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Goiás| Rebelião deixa 9 mortos em presídio semiaberto de Aparecida de Goiânia

Por Max Casagrande 02 Janeiro 2018 Publicado em Estado
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Imagem ilustrativa Imagem ilustrativa Mais Goiás

Nove presos mortos, 14 feridos, 106 foragidos. Este foi o saldo de um motim ocorrido na tarde desta segunda-feira (1), no Presídio Semiaberto, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.


Presidente do Sindicato dos Agentes Prisionais, Maxell Neves disse que já havia alertado sobre a possibilidade de um motim no semiaberto na semana passada, e garantiu que uma rebelião com número de vítimas ainda maior está prestes a acontecer na Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG), antigo Cepaigo.


A confusão no semiaberto começou logo após o almoço, quando presos que estavam na Ala C invadiram as Alas A e B, e entraram em confronto com detentos rivais. Entre os mortos, pelo menos um foi decapitado, e outro teve o corpo incendiado.


Na confusão, 106 presos que estavam no regime bloqueado fugiram, e uma das alas foi incendiada. Com a ajuda de militares do Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer), que enviou até o helicóptero para a região, e do Batalhão de Choque, Agentes Prisionais conseguiram retomar o controle do presídio às 16 horas. Durante revista na cadeia, foram encontradas duas pistolas, um revólver calibre 38, e várias facas de fabricação caseira.


No decorrer da tarde, as forças de segurança recapturaram 29 foragidos. Segundo Maxuell Neves, a tragédia no semiaberto já havia sido anunciada, e o problema em todo o Estado é a falta de efetivo de agentes prisionais. “Eu falei em um programa de televisão na semana passada que teríamos, nos próximos dias, rebeliões em Rio Verde, no semiaberto, e na POG.

As duas primeiras já aconteceram, e a próxima será ainda mais trágica, já que na POG existem várias armas de fogo nas mãos de detentos, e hoje lá são apenas oito, e quando muito, no máximo, 12 agentes para cuidar de 1.600 presos por turno”, denunciou.


O presidente do Sindicato dos Agentes Prisionais disse ainda que se o governo estivesse pagando hora extra para os agentes, a confusão no semiaberto poderia ter sido evitada. “Hoje tínhamos somente quatro agentes para cuidar de 1.200 presos quando aconteceu o motim no semiaberto, e agora, no final da tarde, o governo anuncia que liberou hora extra para seis plantões, mas aí eu pergunto, porque não fizeram isso antes”?, questionou.


Por meio de nota encaminhada à imprensa, a Superintendência Executiva de Administração Penitenciária confirmou o número de mortos, feridos e foragidos, e anunciou que irá se pronunciar sobre a confusão durante uma coletiva nesta terça-feira (2), pela manhã. Os nomes dos presos mortos e feridos não foram divulgados.


FONTE: Mais Goiás (com adaptações)

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